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Cidades

Vício em pornografia pode ser gatilho para ansiedade e depressão

Psiquiatra afirmou que pode ser necessário usar medicação para tratar sintomas


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O desejo de consumir pornografia pode ser tão intenso que leva à ansiedade e à depressão. Tanto é que na hora de buscar ajuda, às vezes os pacientes procuram por esses sintomas de depressão, ansiedade, bem como insônia.

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Segundo médicos, o mecanismo que leva ao vício em pornografia é similar ao de outras dependências, como o uso de drogas e álcool, e está ligado a processos cerebrais que envolvem a dopamina, um neurotransmissor associado ao prazer.

O psiquiatra Valdir Campos conta que quando a pessoa deixa de consumir material pornográfico, ela também entra em um estado intenso de ansiedade.

“É muito parecido com a pessoa que fica, por exemplo, sem drogas. Ela entra naquela na fissura, aquela necessidade de querer realmente consumi a pornografia”, enfatiza Valdir Campos.

A psiquiatra Janine Moscon afirma que o tratamento é com psicoterapia, mas pode ser necessário usar medicação para tratar sintomas associados como ansiedade e depressão.

A médica aproveita para fazer um alerta sobre o que chama de abuso da internet, que tem provocado a dependência de pornografia.

“Em um mundo onde as pessoas são cada vez mais individualistas e sozinhas, obter o prazer sexual através do consumo de conteúdo pornográfico tem sido bastante frequente, em especial entre os mais jovens”.

Janine Moscon destaca ainda que, para algumas pessoas, a interação interpessoal tem sido muito difícil.

“Se relacionar com o outro dá trabalho, você precisa se expor, ser atrativo e parar para escutar e observar o outro. Isso tem um custo emocional que está ficando cada vez mais alto para aqueles que vivem dentro de suas bolhas”.

A saída mais fácil, como ela observa, pode ser buscar o prazer no consumo de pornografia que, pela facilidade do mundo digital, é ível a qualquer um.

“A armadilha é que a pornografia pode ser uma fonte de prazer rápida e intensa, sem o desgaste do contato com o outro, levando a um comportamento que vai se repetir cada vez mais até virar um vício”, finaliza Janine Moscon.

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