X

Olá! Você atingiu o número máximo de leituras de nossas matérias especiais.

Para ganhar 90 dias de o gratuito para ler nosso conteúdo , basta preencher os campos abaixo.

Já possui conta? Faça o

ATENÇÃO

Para sua segurança, a partir do dia 24/06, o o ao portal TRIBUNA ONLINE, ao CLUBE DE VANTAGENS e ao APP A TRIBUNA DIGITAL será feito usando o seu e-mail como e o seu F ou CNPJ como senha. Dúvidas: Whatsapp para 27 99583-2597 ou ligue pelo 27 3323-6333.

Whats E AO

Esqueci minha senha

Não tem conta? e e saiba como!

ASSINE
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
ASSINE
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Assine A Tribuna

Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Um café que fica

As novidades do Agronegócio, com a credibilidade de um dos jornalistas mais premiados e especializados do setor

Assista Assista os programas!

Ouvir

Escute essa reportagem

Assista Assista os programas!

Tem café que a gente toma e esquece. E tem café que fica. Fica no paladar, na memória… e na alma. O que nasce no Sítio Denizar, em Marechal Floriano, é assim.

Um café com nome, sobrenome e raiz. Cultivado no alto das Montanhas Capixabas, a mais de 900 metros de altitude, ele carrega na xícara o sabor da persistência, da família e da terra.

A história começa devagar, como quem sobe a BR-262 em direção ao coração do Espírito Santo. As curvas revelam paisagens que parecem pintura — e, no meio delas, o Douro Cafés Especiais vai crescendo, florando, colhendo sonhos. É ali, no sítio de 10 hectares e 35 mil pés plantados, que Seu Estevão, Dona Penha e os filhos transformaram a rotina da lavoura em conquista nacional.

O filho mais velho, Denizar, foi até a Guatemala pra estudar o que sempre respirou em casa: café. Voltou com ideias novas, mas com a mesma fé no que os pais sempre acreditaram. Tiago, o caçula, seguiu no mesmo caminho. E Dona Penha, que levava os filhos pra roça enrolados em coberta nos dias frios, hoje a café no coador de pano e torra os próprios grãos no laboratório da família.

Imagem ilustrativa da imagem Um café que fica
|  Foto: Canva

A cada conversa, a gente entende: esse café tem história. A água vem de nascente própria, a mata é preservada, o terreiro de cimento recebe os grãos com cuidado de filho. O aroma que sai da torrefação é como abraço de vó: quente, denso, inesquecível.

Não por acaso, o Douro já subiu ao pódio dos melhores cafés do Brasil. Recentemente, conquistou o segundo lugar no Prêmio Brasil Artesanal, da CNA, na categoria café torrado.

O reconhecimento tem gosto de vitória, mas também de pertencimento. Porque mais que prêmio, esse café representa a escolha da permanência. Os filhos tiveram chance de sair, mas decidiram ficar.

E é essa escolha que faz a diferença. Porque quando a juventude finca os pés no campo, a lavoura ganha futuro. E o café, identidade. Em Marechal Floriano, o sabor do Brasil vem da roça, do esforço coletivo e do amor que atravessa gerações.

E se você, ao ler essa coluna, sentiu vontade de experimentar esse café… é porque ele também ficou. Na sua memória. E talvez, quem sabe, na sua alma. Para saber mais: não perca o Programa Negócio Rural, amanhã, na TV Tribuna/Band, às 10 horas. Não perca!

MATÉRIAS RELACIONADAS:

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Leia os termos de uso

SUGERIMOS PARA VOCÊ: