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Saúde

Associações dizem que gripe aviária em granja gaúcha é episódio pontual

O presidente da ABPA, Ricardo Santim, afirmou que um comitê de crise foi instalado em alinhamento com o governo para monitorar a situação


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Associações do setor pecuário afirmam que o foco de gripe aviária identificado em uma granja de aves no município de Montenegro (RS) é pontual. Em nota, a ABPA (Associação Brasileira de Proteína Animal) e a Asgav (Associação Gaúcha de Avicultura) informam que "todas as medidas necessárias para o contingenciamento da situação foram rapidamente adotadas, e a situação está sob controle e monitoramento dos órgãos governamentais". Também foi confirmada a presença do vírus em aves do zoológico de Sapucaia do Sul, a 50 km de Montenegro.

As entidades também destacam que a ocorrência "não representa qualquer risco ao consumidor final" e afirmam confiar "na rapidez das tratativas que serão adotadas pelo Mapa (Ministério da Agricultura e Pecuária) e pela Seapi (Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação do Rio Grande do Sul) em todos os níveis, de tal forma que qualquer efeito decorrente da situação seja solucionado no menor prazo possível".

O presidente da ABPA, Ricardo Santim, afirmou que um comitê de crise foi instalado em alinhamento com o governo para monitorar a situação. "Pedimos a todos atenção total e cautela no recebimento e ree de informações para evitar especulações indevidas em torno de um tema que já está sob contenção", disse.

A detecção do vírus da influenza aviária de alta patogenicidade em uma granja de aves comerciais no Rio Grande do Sul foi confirmada na manhã desta sexta-feira (16). Segundo o Mapa, este é o primeiro foco da doença registrado em sistema de avicultura comercial no país.

A granja onde houve a confirmação de casos de influenza H5N1 era dedicada à reprodução animal -35 animais tinham o vírus.

O ministro Carlos Fávaro (Agricultura e Pecuária) decretou emergência zoossanitária por 60 dias no município de Montenegro, em um raio de dez quilômetros ao redor do estabelecimento onde foi encontrado o vírus.

As importações de proteína de frango brasileira por China e União Europeia estão suspensas pelos próximos 60 dias.

A China "não estará comprando carne de frango brasileira" pelos próximos 60 dias, confirmou Fávaro (Agricultura e Pecuária) em entrevista a TV Centro América, emissora da Globo em Mato Grosso. A comunidade europeia também parou as importações, afirmou o ministro à Globonews.

A medida está prevista em cláusula contratual. Quando há registro de qualquer caso de gripe aviária, as importações são suspensas automaticamente como medida de prevenção em saúde.

A confirmação de influenza aviária ainda deve gerar restrição de importações por Argentina, Reino Unido, Japão, Arábia Saudita e Emirados Árabes de carne de frango do Rio Grande do Sul, por causa das condições negociadas com o Brasil.

O presidente da Aga (Associação Goiana de Avicultura), Marcos Barcellos Café, diz que ainda não é possível saber a dimensão do problema, mas que a chegada do vírus vai afetar especialmente as empresas e os estados exportadores.

"Goiás hoje é o quinto maior exportador de carne de frango do país, e naturalmente isso vai impactar as nossas exportações", afirma. Ele diz que, caso as exportações sejam suspensas, será preciso saber onde acomodar a produção.

"De cara, vamos exigir uma capacidade de armazenamento das empresas, que vão guardar esse produto por um tempo. E logo que for liberado, conseguiremos retomar as nossas exportações em ritmos normais. Mas a preocupação é de todo mundo, e nós estamos na torcida para que o foco da doença não se espalhe para outros municípios."

Em nota, a Apavi (Associação Paranaense de Avicultura) orienta os produtores de ovos e de frango a reforçarem as medidas de biosseguridade em suas propriedades. As principais recomendações são:

- Proibição de visitas externas às granjas, inclusive de fornecedores e familiares, salvo em casos estritamente necessários e com autorização prévia;

- Fechamento rigoroso das portas dos galpões e uso de telas de proteção em todas as aberturas, impedindo a entrada de aves silvestres e outros animais;

- Vazio sanitário obrigatório para profissionais e colaboradores que tenham frequentado aviários, áreas litorâneas ou regiões com suspeita ou confirmação de casos;

- Reforço nas barreiras sanitárias, higienização de veículos e calçados, uso correto de EPIs (Equipamentos de Proteção Individual) e monitoramento clinico constante das aves.

"Comunicamos à população que o consumo de carne de frango e ovos segue totalmente seguro, uma vez que a influenza aviária não é transmitida por alimentos. Os produtos disponíveis ao consumidor são inspecionados e am por rígidos controles sanitários", diz a associação.

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